6.6.10

HIERARQUIA ESPIRITUAL

HIERARQUIA ESPIRITUAL


Expressaremos aqui algumas palavras para evitar qualquer erro que possa surgir com relação à Hierarquia Espiritual ou Grande Fraternidade Branca (Branca como cor da Aura e não da pele), os guardiões das religiões do mundo. É dessa Grande Comunhão que sairam, de tempos a tempos, os Salvadores do Mundo, e desse Centro surgiram todos os “Filhos de Deus”, pois houve muitos “Filhos de Deus”, e não apenas um, como alguns querem crer.

A constituição da forma – mesmo da forma religiosa – tem tendência materializadora, e vemos assim que, em todos os séculos que se seguiram ao nascimento do Cristianismo, a tendência de toda reforma foi a de voltar, se possível, ao padrão original estabelecido pelo Fundador.

Por exemplo, com uma investigação cuidadosa, vemos que o Cristo apenas nos apresentou alguns ideais elevados e puros, insistindo que tivéssemos vida pura, que nos levasse à meta Divina.

(Como disse Gandhi – “Se, se perdessem todos os Livros Sagrados existentes, e se salvasse sòmente o Sermão da Montanha, nada estaria perdido”.)

A doutrina e os desenvolvimentos que foram introduzidos depois, provieram sempre dos seguidores, que incluíram suas aspirações mais mundanas e transformaram assim a pureza e simplicidade do ideal primitivo num corpo complicado, possuidor de paixões mundanas e constantemente em luta para alcançar o poder mundano. (Alguma semelhança com o que acontece na nossa Umbanda? Cada uma quer acrescentar a sua vela no ritual!!! Se é que me entendem.)

É assim que encontramos, no fim do século dezenove, de um lado, a Igreja Católica, e de outro, a Protestante, e entre os extremos dessas comunidades doutrinárias, um corpo flutuante e crescente de pensadores, constituído pelos Místicos e Idealistas de ambos os partidos, os quais, de século a século, estiveram em desacordo com seus irmãos ortodoxos, procurando uma verdade mais elevada, um ideal mais puro, do que aquele que os dogmatistas oferecem.

As doutrinas ocultas nas Fraternidades Secretas, seja qual for o seu nome, foram transmitidas em sucessão regular desde a primeira até a última. Podemos ver que os ensinos esotéricos que, primeiramente, na Atlântida, depois no Egito, na Pérsia, e na Grécia, foram conservados longe dos ouvidos da multidão iletrada precisamente porque se sabia que ela não podia, no seu estado de ignorância e falta de instrução, compreender a verdade íntima da Natureza e de Deus. Daí o segredo com que essas pérolas de alto preço eram guardadas e foram entregues com pequenas modificações ao domínio dos grandes cristãos primitivos, os Gnósticos, chamados hereges; passando diretamente das escolas Gnosticas da Síria e do Egito aos seus sucessores, os Manicheus, e destes por intermédio dos discípulos de Paulo, dos Albingenses e dos Templários, aos Hermetistas, Rosa-Cruzes e outras Fraternidades Secretas menos poderosas – essas Tradições Ocultas, ou antes Verdades Ocultas, foram transmitidas às corporações místicas de nossos tempos. Perseguido pelos Protestantes, de um lado, e pelos Católicos, do outro, a história do Misticismo, fora da Fraternidade Rosa-Cruz, é uma história de martírio.

Essas principais correntes de pensar religioso podem ser distintamente delineadas à proporção que procuramos atravessar o labirinto de provas, as quais podem ser denominadas sem impropriedade as doutrinas de Pedro, Paulo e João, sendo a última a fonte principal das últimas místicas heresias cristãs. A doutrina Joanina produziu grande excitação no século quatorze. Deve lembrar-se que o verdadeiro Ocultismo e o Misticismo real, são de natureza essencialmente religiosa, e os estudantes não devem ficar surpreendidos de notar que certas seitas religiosas históricas, muitas das principais sociedades secretas tomam S.João como seu santo padroeiro, sendo notavelmente o que acontece com muitas corporações maçônicas –tivessem seu fundamento no Ocultismo e Misticismo, como se afirmou, e de que as doutrinas ocultas dos Gnosticos fossem recebidas com as tradições sagradas de um passado muito remoto, e quando surgiram os primeiros albores da era cristã, o gênero humano estava mergulhado nas tendências obscurecentes e materialisadoras dos Séculos de Obscuridade. A Gnose logo foi rejeitada pela igreja ortodoxa, e os ensinos Sagrados e Secretos do Grande Mestre Jesus foram materialisados; entretanto, nunca foram perdidos, e, de época em época, se podem discernir seus traços.

O movimento maçônico, em traços gerais, era, a princípio, uma espécie de movimento largo, meio místico e extensamente moral, dirigido por certos centros desconhecidos ao mesmo, e tirando sua origem da Antiga base geralmente desconhecida.

Nada tinha com a Alvenaria Construtiva ou com o Guia dos Construtores. A Maçonaria foi fundada sobre a Antiga Religião da Sabedoria, e, na sua fundação, não foi conhecida com o nome de Maçonaria.

A sua base era e é desconhecida a todos os que não reconhecem uma direção definidamente espiritual nos desenvolvimentos pratico, mental e moral que, de tempos a tempos, alteram a superfície, introduzindo novos fatores nos processos evolutivos de que consiste a vida. Devem ser feitas investigações na literatura maçônica de diversas línguas e países antes que esta opinião possa ser firmemente estabelecida para o mundo em geral, porém, para os estudantes do Misticismo e aqueles que também estudam a Maçonaria, torna-se cada vez mais claro que o movimento geralmente denominado Maçônico teve sua origem no verdadeiro Misticismo, que proveio, como esforço Ideal da Hierarqui Espiritual que guia a evolução do mundo; e que, por mais que os ramos estejam separados da idéia-raiz, todavia, existe um ensino Místico na Maçonaria para aqueles que procurarem por sob a superfície.

Uma “semelhança” que me ocorreu quando transcrevia o texto acima.


COLUNAS DE TRABALHO NA MAÇONARIA -

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COLUNAS DE TRABALHO NA UMBANDA


PRETO-VELHO

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