6.2.14

A BANALIZAÇÃO DO SACERDÓCIO

A Banalização do Sacerdócio

De uns anos para cá, um fato  tem chamado muito a atenção, a nossa Umbanda, os fundamentos e preceitos estão se tornando banais, em função da Banalização do Sacerdócio. Antigamente, os médiuns que almejavam um dia se tornarem Sacerdotes de Umbanda, frequentavam durante anos a mesma casa, seguindo a mesma raiz e os ensinamentos de um único Pai ou Mãe de Santo, o que vemos hoje é justamente o contrário, filhos de santo que se tornam Sacerdotes do dia para a noite, em menos tempo talvez do que o necessário para a sua devida preparação. Porque essa pressa? Porque essa ânsia em ostentar um título de Sacerdote? Será culpa do filho ou de quem o acolhe em sua casa e compactua com esse tipo de situação?

Onde foi parar aquela Umbanda passada de Pai para Filho?

Onde foi parar os fundamentos sagrados da religião que devem ser passados em segredo para os futuros Sacerdotes?

Onde foi parar a responsabilidade de nossos Sacerdotes em preparar um filho e por consequência mais uma casa que será aberta e será praticada a Umbanda sagrada?

Onde foi parar o respeito pelo ser humano, que procura as nossas casas em busca de um socorro, de um auxílio, de uma Luz? Como passar o que você não tem? Como ensinar o que você não aprendeu? Como espalhar frutos de uma raiz que você não plantou?

Estamos na era da tecnologia, da informação em segundos, do material acima do espiritual, do poder econômico falando mais alto do que o poder Divino...

Será que estamos no caminho certo?

Será que evoluímos mesmo ou apenas os séculos é que se passaram?

Nossos Terreiros hoje são abertos em prol de um bem maior, a Umbanda como religião? Ou estão servindo de “palco” para Sacerdotes mal preparados, mal orientados e muitas vezes infelizmente ainda nem consagrados Sacerdotes como manda a Lei Divina, porque simplesmente a Lei dos Homens com seus interesses pessoais acaba falando mais alto?

Aos Sacerdotes mais antigos, fica o aviso, a Centelha Divina está sendo perdida!!!

Aos Sacerdotes mais novos, fica o pedido, busquem novamente pela Centelha Divina e a incorporem em suas casas!!!

Abaixo segue a transcrição de um texto que não se relaciona direto à Umbanda, mas sim a quem representa a Umbanda na terra: O Homem, O Sacerdote!!!

“É triste ver como as pessoas desperdiçam oportunidades preciosas de crescimento. Alienadas de sua essência, caminham inconscientes pelo mundo, achando que são senhoras de seu destino. Vagueiam aleatoriamente pensando que escolhem seu rumo, seu fim.

Comparando essências, até o verme * que se arrasta pela terra é um ser mais consciente do que o homem. Sem noção de individualidade, cumpre seu papel cósmico, obedecendo naturalmente os comandos divinos. Sem deixar de ser o que é, funde-se ao todo ao cumprir sua função, para a qual Deus o criou, permitindo sua existência.

O homem, entretanto, com toda consciência de si mesmo, bem maior do que os outros seres, faz questão de ignorar sua origem divina, sua essência cósmica, e quer tornar-se senhor em um mundo onde não sabe a diferença entre realidade e ilusão, onde não é capaz de dominar nem os próprios pensamentos.

Ri dos outros, sem perceber que, na verdade, ri de si mesmo.
Atribui suas lágrimas aos outros, sem se dar conta que chora por sua própria causa.

Agride os outros, sem pensar que primeiro agride a si mesmo.
Nega-se a amar, sem refletir que está negando para si mesmo o amor.

Recusa-se a estender a mão, sem se lembrar que recusa a si próprio a mão estendida.
Pobre homem, ilhado em seu orgulho e cego em seu egoísmo, rejeita o próximo sem atinar que o que rejeita no próximo está em sua própria essência.
No entanto, o universo se manifesta num ir e vir eterno e infinito.

E quem se recusa a entrar no ritmo desse movimento, sofre o atrito das ondas cósmicas que o jogam de um lado a outro na fileira das reencarnações, até que aprenda a dar e receber espontaneamente, no fluxo natural da Criação, sem que para isso seja preciso fazer qualquer esforço ou sacrifício.”

(Maísa Intelisano – São Paulo, 30 de julho de 2002.)

De Marcia Muzeka ..

6.12.13

UMBANDA - UNIÃO DE TODAS AS BANDAS

 SE OLHARMOS A UMBANDA COMO SE FOSSE O RIO SÃO FRANCISCO, CONSIDERADO COMO UM RIO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, COM SEUS AFLUENTES REPRESENTANDO OS DIVERSOS CULTOS PRATICADOS EM SEU NOME, CADA UM CUIDANDO PELA PUREZA DE SUAS FONTES E ELE SENDO O CANAL PRINCIPAL TRANSPORTANDO TUDO PARA AS ÁGUAS DE IEMANJÁ, TERIAMOS UMA RELIGIÃO DE UNIÃO E NÃO DE DIVISÃO.

Ubiratan da Silva – 05/12/2013

20.11.13

domingo, 17 de novembro de 2013

Café preto e um bom paieiro com Jesus

E então nesta manhã anormalmente fria de outubro, eu me pego desejando que Jesus pudesse estar comigo fumando um cigarro de palha bem temperadinho (fumo de corda bão e um tantico de erva doce, alecrim e cravo bem trituradinho misturado. Segundo li certa vez, deixar o fumo de corda desfiado misturado com mel por três dias no arejado também é bão, receita de Preto Velho) com um copo generoso de café preto feito na hora.

E apesar de ter tantas perguntas, tantos anseios, tantos pedidos de perdão, tantos mistérios intrigantes, diante da doçura do Mestre e Amigo Querido, apenas sorrir e maroto pensar:

"É Jesuis, ocê é fogo hein?"

Sabe Jesus, anteontem 15/11 comemorou-se o Dia Nacional da Umbanda e de certo modo me parece que aquela Umbanda feito um bocadinho de fumo de corda, alecrim, erva-doce e cravo trituradinhos e bem misturados, com um bom café preto é cada vez mais rara de se encontrar, não que inexista, ao contrário, creio que exista mais e mais, porém, mais e mais silenciosa, oculta  e discreta, mais e mais como uma "espécie" que os cientistas teológicos já não querem ou ainda, querem declarar definitivamente extinta, superada pela força da evolução do processo da vida, algo assim, morreu pois não se adaptou.

Ah Jesus, certa feita disse que enquanto eu e outros escrevem sobre, a Umbanda de fato e de direito acontece, e hoje após de um tanto percorrido nas léguas dos descaminhos, sei mais e mais que esta mesma Umbanda está acontecendo agora no ramo da arruda, no botão da margarida, no rosário de lágrimas de nossa senhora, nalgum quintal de terra batida, num quartinho de paredes manchadas, numa única vela branca acesa,que é o que o dinheiro podia comprar.

Não Jesus, não estou no chorôrô sem fim de que é assim ou assado que a Umbanda deve ou deveria ser, onde vamos parar? ou ainda é a ladeira abaixo, isso é de cada um conforme sua consciência, já não tenho mais paciência para essa cantilena, há corações e mentes necessitando de muito carinho e compreensão, mais do que doutrinação.

Como já disse um poeta:"Amar e mudar as coisas, me interessa mais!", não lhe parece Mestre que esta é a síntese do que realmente seja a Umbanda?

Fiquei algum tempo distante do chão do terreiro aprendendo noutra escola lições de imenso valor, mas talvez por saudade ou necessidade, retornei e novo brilho encontrei.

É Jesus, ocê é fogo hein?

30.9.13

JHASUA-CRISTO-OXALÁ COM 11 ANOS E OS ESSÊNIOS

JHASUA-CRISTO COM 11 ANOS E OS ESSÊNIOS
“Amigos do passado, do presente e do porvir: a corrente não interrompida de imolações cruentas de vosso Messias-Instrutor chega a seu fim. Vós o sabeis como eu. Meus sacrifícios terminarão muito breve, mas os vossos continuarão durante mais vinte séculos, que faltam para o final deste ciclo de evolução.
“Assim como este meu holocausto será o mais espantoso e terrível, porque é a apoteose do Amor-Redentor, da mesma forma decorrerão, para vós, vinte séculos de imensos martírios sem honra e sem glória, e, acima de tudo, sobrecarregados de opróbrios e infâmias, até o ponto em que a Humanidade duvidará se sois justos ou réprobos.
“Também vós desfrutareis a apoteose ou as trevas após esses vinte séculos, que a eterna Lei vos dará para forjar a vossa grandeza ou a vossa ruína, seguindo, respectivamente, minhas pegadas ou modificando vossos rumos na busca de ideais que não são os meus.
“Nesta etapa final de Jhasua-Cristo, ficarão refundidas, como numa só claridade, todas as atuações anteriores que, perante a Humanidade, se assemelham apenas a passagens brevíssimas de meteoros a iluminarem as trevas de eras findas.
“O heroico apostolado de Juno e de Numu, na Lemúria; a mansidão invencível de Anfião e a Sabedoria de Antúlio, na Atlântida; o amor terníssimo de Abel; a semeadura de paz e justiça de Chrisna; a renúncia suprema de Bhuda; a força formidável de Moisés, taumaturgo e legislador – tudo isso há de submergir-se na Luz Divina para formar a apoteose de Jhasua-Cristo, que dirá diante de Deus e dos homens: Fiz tudo quanto foi possível fazer; tudo está consumado.
“Enquanto eu for menino ainda, só podereis cooperar para o despertar de meu Eu Superior, fortalecendo meu Espírito e cultivando minha mente, a fim de reacender neles as chamas vivas do conhecimento, que brilharam de maneira tão bela em horas distantes.
“Mas, uma vez que eu tiver despertado e tenha reconhecido a mim mesmo, permanecei tranquilos e serenos em vossas cavernas, sem alarmar-vos, quando virdes aparecer os primeiros relâmpagos da tempestade que agora vos anuncio.  Ela chegará tão impetuosa e terrível que dela guardarão memória os vinte séculos de vidas terrestres que vos faltam neste ciclo de evolução planetária.
“Sereis dignos de lástima, se, em plena borrasca, chegardes a duvidar da missão divina de Jhasua-Cristo; mas é inevitável que, em seu coração de homem, seja cravado também o dardo dessa dúvida, como o sentirdes cravar-se em vossa carne nestas etapas finais. A Lei exige dos redentores que nenhuma dor, daquelas a que está sujeita a Humanidade, que redimem e salvam, lhes seja estranha.
“Meus Essênios das cavernas, meus discípulos, meus aliados, meus apóstolos, meus mártires do futuro: eu vos dou, nesta hora, a suprema Bênção de meu Amor, para que ela vos sirva de estrela polar nos obscuros séculos que ainda haveis de viver nesta Terra, entre lamaçais de vícios, de sangue e de pranto.
“Ainda que muitas imperfeições hajam de fixar nódoas sóbrias em vossas existências futuras, cuidai que o final seja sem manchas, porque ela marcará a vossa glória e felicidade ou vossa desdita por longo tempo. Paz e Amor sobre todos vós, que sois meus até a eternidade!”


Trecho extraído do livro Harpas Eternas - Vol. I de Josefa Rosalía Luque Alvarez (Hilarião de Monte Nebo)

1.9.13

DIFERENÇAS ENTRE RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE

A RELIGIÃO não é só uma, mas centenas.
A ESPIRITUALIDADE é uma.
...
A RELIGIÃO é para os adormecidos.
A ESPIRITUALIDADE é para os despertos.

A RELIGIÃO é para aqueles que necessitam de alguém que lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A ESPIRITUALIDADE é para os que ouvem a sua voz interior.

A RELIGIÃO tem um conjunto de regras dogmáticas.
A ESPIRITUALIDADE convida a raciocinar tudo, a questionar tudo. A religião impõe, ameaça e amedronta.

A RELIGIÃO fala de pecado e de culpa.
A ESPIRITUALIDADE dá paz interior.

A RELIGIÃO condena e reprime.
A ESPIRITUALIDADE convida a aprender com o erro.

A RELIGIÃO não pergunta nem questiona.
A ESPIRITUALIDADE descobre e questiona tudo, pois sabe que tudo muda.

A RELIGIÃO é humana, e organizada com base em diferentes rituais, criados ao gosto de cada uma.
A ESPIRITUALIDADE é Divina, sem rituais impostos.

A RELIGIÃO é causa de divisão.
A ESPIRITUALIDADE é causa de união.

A RELIGIÃO te busca para que creia.
A ESPIRITUALIDADE tem que ser buscada por você.

A RELIGIÃO segue os preceitos de um livro sagrado.
A ESPIRITUALIDADE busca o sagrado em todos os livros.

A RELIGIÃO se alimenta do medo.
A ESPIRITUALIDADE se alimenta da confiança.

A RELIGIÃO faz viver no pensamento.
A ESPIRITUALIDADE faz viver na consciência.

A RELIGIÃO se ocupa do fazer.
A ESPIRITUALIDADE se ocupa do Ser.

A RELIGIÃO alimenta o ego, pois uma se diz melhor que a outra.
A ESPIRITUALIDADE transcende o ego.

A RELIGIÃO prega a renuncia ao mundo.
A ESPIRITUALIDADE encara o mundo como uma escola.

A RELIGIÃO é adoração.
A ESPIRITUALIDADE é meditação.

A RELIGIÃO sonha com a glória e o paraíso.
A ESPIRITUALIDADE faz vivê-los aqui e agora.

A RELIGIÃO vive no passado e no futuro.
A ESPIRITUALIDADE vive no presente.

A RELIGIÃO é prisão na memória.
A ESPIRITUALIDADE é liberdade na consciência.

A RELIGIÃO crê na vida eterna.
A ESPIRITUALIDADE dá a consciência dela.

A RELIGIÃO faz promessas para depois da morte.
A ESPIRITUALIDADE busca encontrar Deus no interior de cada um para que possamos praticar e usufruir do bem aqui, agora e depois... Extraído de Mensagens de Luz

18.8.13

EU QUERO! EU MANDO! EU SOU

                
Eis as três lápides sepulcrais sob as quais se extinguem os mais sublimes princípios básicos da Religião, emanada da própria alma do Cristo, em suas diversas jornadas messiânicas... Eu quero! Eu mando! Eu sou! Eis aí o panteão sepulcral que, século após século, foi tragando o esforço mental, espiritual e material dos discípulos conscientes do Cristo! Foram sacrificados e mortos em cadafalsos e patíbulos, em fogueiras, na forca, decapitados ou arrojados às feras, por causa da defesa que faziam de seu grandioso ideal de Fraternidade Humana.
Eu quero! Eu mando! Eu sou! Dizem igualmente os cristãos de hoje, entre as numerosas filas dos grandes ramos do Cristianismo, organizadas sob diversas disciplinas, dogmas e liturgias.

Qual a força, qual o gênio, qual o acontecimento que as unirá num só pensar e num só sentir?

16.8.13

RESSURGIMENTO DA UMBANDA

  •  E quando tudo fica reduzido a pó e cinzas, e sobre os escombros e ruínas de grandes civilizações cresce o musgo e o cobrem os espinhos ou a hera protetora, começa a aparecer de novo algum rebento que ficou esquecido e perdido, e, como a Fênix da lenda, ressurge a vida até das geladas rochas de montanhas áridas ou das criptas silenciosas dos templos abandonados.Esta é a velha história de todos os tempos.