21.5.12

OS "FILHOS DE UMBANDA" NO ASTRAL


São eles, em grande parte, pretos de África, nagôs, moçambiques, benguelas, zulus, caboclos ribeirinhos, praianos, asiáticos e indígenas, assim se apresentando em sua missão.

Todos procuram o bem, cuja prática lhes é, por princípio, imposta pela Ordem de Umbanda; os trabalhos que executam, estão na alçada de cada um, como é evidente.

O que me é permitido a luz trazer e que o faço mais adiante, se bem que possa aturdir nosso intelecto, necessário se torna que sejam evitados os embustes e as mistificações (o grande mal em quase toda a prática da espiritualidade, oriundo, quase sempre, da erva daninha que germina nos corações – a vaidade dos que trabalham -).

É limitado o número dos espíritos que têm, em momentos determinados, a consciência verdadeira e absoluta de sua verdadeira essência, isto é, o abandono de sua tosca roupagem e a contemplação de seus atos do cume de uma montanha; sim, porque sòmente desta forma a visão seria ampla.

Esses espíritos – Missionários – são poucos; a eles se refere, como melhor podeis compreender agora, aquilo que muitas vezes se diz:

“Salve o segredo do Ente invisível”

Os que assim procedem são os que, em momentos determinados, podem ter seu explendor nas altitudes onde paira sua verdadeira essência, sua forma de espírito conciente; o que posso vos dizer e reafirmar, é que são eles em número reduzido e que, na maioria, são trabalhadores que manipulam as forças mágicas no Astral, revestindo-se deste ou daquel¨outro cascão na afanosa luta que lhes é dado manter para cumprimento das missões; nesta roupagem não são distinguidos pelos materiais, que os julgam, muitas vezes, um elemento de fim de linha; sua evolução só é conhecida destes quando, ao lado de uma outra entidade também evoluída, ouve-se dizerem-se – “Salve o seu segredo –“.

- Ao ingressar na Grande Ordem de Umbanda (no Astral), o Ente é revestido pelo seu invólucro e assim permanece durante longo tempo, até que seja permitida sua libertação desse estado, que por si só não pode modificar; isso só se dará quando seu espírito atingir certo grau de elevação, não tendo, durante esse longo tempo, nenhum segredo – ele é o que se apresenta.

Quando lhe é permitido o abandono do invólucro, passa o Filho “Ente” por um período de aprendizagem para o seu espírito e depois sobe atravez dos planos, que libertam-no de todos os resquícios materiais que possa ter; isso se dá porque, na sua passagem pelos planos, as larvas e demais formas dele eliminam a matéria de que está revestido.

Daí por diante será conciente, seu todo é essência e, numa descida junto a vós, obrigado é ao uso do envólucro, para que limitada seja sua forma, dando-lhe a aparência de um ser de carne, com peso relativo para que chegue ao pesado plano da terra; aí sim, possue o que em Umbanda se denomina – segredo de um Ente.

Esses são, na totalidade, missionários, mas apresentam-se sem qualquer diferença de outros seres que iniciam sua evolução, no que se refere a roupagem; assim melhor podem exercer sua nobre taréfa, embora se lhes pése bastante a permanência no baixo plano Astral, junto á Terra.

Tudo obra prodigiosa do Pai – a natureza é sua creação e a manifestação da espiritualidade é a revelação do grande poder de Deus.

Extraído do livro “Primeiras Revelações de Umbanda” editado em 1946 pela Ordem dos Cavaleiros da Gran Cruz.


Atenção: “Cada um só pode ver aquilo que está ao alcance de seus próprios olhos”. Antes de julgar devemos pesquisar e meditar.



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