O ritmo
nacional do povo indiano é a religião. Cada batida do coração o indiano
sente-se um passo mais perto da meta da realização eterna e gloriosa de Deus.
Quando o nome
de Deus é mencionado por alguém que passa, meu ouvido afinado capta a melodia e
toma parte nesse cântico. Mesmo que ele não tenha alimento nem um teto sobre a
cabeça – pois muitas vezes seu abrigo é a ampla abóboda celeste -, tem Deus no coração. Sabe que passou inúmeras
vezes pelo palco da vida, mediante miríades de nascimentos; sabe que já gozou
de tudo o que o mundo criado pode oferecer e que nada mais o satisfaz, pois
agora conhece a verdade: “Tudo o que existe na Terra é efêmero”. Seu único
desejo então é descobrir a fonte, aquela fonte de que jorra a torrente da
revelação.
Desde a
infância, portanto, é este o teor de sua oração: “Eu medito sobre a majestade
daquele ser que criou todo este mundo. Possa ele iluminar o meu espírito”.
S.R. Yesudian –
Zurique – Abril de 1954 no prefácio do livro Iniciação de Elisabeth Haich
PS.: Como
disse o Mestre Jesus “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
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