Durante mais de meio século Gandhy viveu
aferrado ao princípio da Verdade, que identifica com Deus, a despeito de todo o
ceticismo de seus conterrâneos; manteve-se inabalavelmente fiel ao “apego à
Verdade”. Acreditava mais na força do espírito que no espírito da força; mais
na alma que nas armas. Exigia de si e de seus companheiros absoluta e
incondicional desistência de qualquer forma de violência – abandono de violência
física (matança e ferimento), de violência verbal (insultos), de violência
mental-emocional (ódio). Onde há violência não há Verdade e, como a Verdade é o
único poder real, Gandhy exigia 0% de violência, a fim de conseguir 100% de
Verdade.
Com esta arma
secreta libertou ele o seu país de 150 anos de jugo estrangeiro. Talvez pela
primeira e única vez na história da humanidade, um fator puramente espiritual
produziu tamanho efeito material.
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