16.10.11

UMBANDA NO SÉCULO XXI NA VISÃO DE UM ETERNO APRENDIZ

UMBANDA NO SECULO XXI NA VISÃO DE UM ETERNO APRENDIZ

Quando elevamos nossos olhos acima da materialidade, e olhamos a Umbanda sob o aspecto dos 4 pilares do conhecimento, ou seja, filosofia, ciência, arte e religião, com o nosso espírito liberto de pré-conceitos, dogmas, ritos, ou qualquer sistema que aprisione a mente, temos a certeza de que a UMBANDA É A RELIGIÃO UNIVERSAL.
A Verdadeira Umbanda, ou melhor, A UMBANDA, não pode ser limitada aos trabalhos práticos do Terreiro. Está na hora, ou mesmo passando da hora, de entendermos que a Umbanda é muito superior. Para se tornar verdadeiramente uma religião - entenda-se religião no sentido de religação com o Supremo Deus, ou outra denominação que se dê ao Criador, O Único Indivisível - temos que abrir nossas mentes aos ensinamentos dos Grandes Mestres, sejam eles de que corrente de pensamento for sem aquele pré-conceito de que na Umbanda somente o que nos falam as Entidades Incorporantes é verdadeiro para os umbandistas, vedando-se àqueles que procuram em outras fontes um conhecimento no sentido de elevação de sua própria espiritualidade.
A Umbanda, dirigindo-se ao homem, diz-lhe: “Todos somos folhas e frutos de uma só árvore”. O mundo da existência outra coisa não é, senão uma árvore e as nações e os povos são como os seus diferentes ramos e os seres humanos são semelhantes aos seus frutos e flores. Assim devemos proclamar a unidade no mundo da humanidade, mergulhando-a no mar das grandezas divinas.
Nenhum homem deve seguir cegamente os princípios de seus ascendentes, pondo de lado as imitações. Deve investigar a verdade, procurando seus fundamentos, abrir seus olhos para enxergar por si próprio, abrir seus ouvidos para ouvir diretamente por eles e abraçando o que determinar a sua consciência, encontrará o caminho que o conduzirá à verdadeira religião.
A religião não pode ser causa de inimizades e muito menos de ódio; se apóia a tirania e sustenta a injustiça, é falsa. A seguir uma falsa religião é preferível a descrença; esta não prejudica as coletividades, enquanto que a má religião produz iniqüidades.
A ciência, a razão e a fé devem concordar perfeitamente entre si. As três precisam estar unidas indissoluvelmente. O costume do homem em aceitar a fé dogmática, seja no que for, repele a razão humana. A fé deve ser racional e concordar com a ciência perfeitamente; quando esta sanciona aquela, a razão humana se fortalece e a convicção integraliza-se.
O gênero humano é um só, por isso não deve existir qualquer tipo de desigualdade.
Todos os iniciadores da humanidade têm vindo ao planeta para unir os seres humanos e não para dispersá-los. É preciso por em ação os seus ensinamentos pela lei do amor; abandonemos, pois, os preconceitos de raça, de pátria, políticos e religiosos. Trabalhemos pela causa da unidade da espécie humana, para que a paz universal reine um dia entre os povos.
O bem-estar da humanidade como um todo, consiste em suavizar o sofrimento de todos os irmãos, pois somos todos filhos do mesmo Pai, degredados no mesmo planeta Terra. Enquanto isto não se verificar, não haverá felicidade no mundo.
Quando toda a humanidade se integralizar nestes sublimes princípios, exaustivamente comunicados a nós pelos Mestres Espirituais, sejam eles de que corrente for, um novo ciclo do poder humano se verificará, todos os horizontes do mundo se alargarão e serão todos os seres iluminados pela luz cintilante do TRIANGULO FULGURANTE; Beleza, representada pela Criança, Força representada pelo Caboclo e Sabedoria representada por nossos AMADOS PRETOS VELHOS, o mundo se tornará como um jardim perfumado pelas belas flores. Será a hora da completa e perfeita unidade dos filhos do homem, pela fraternização de todas as raças e de todas as classes e viveremos como verdadeiros irmãos. A todos os irmãos espalhados na superfície da terra, que nosso Pai Oxalá, nosso Mestre Maior Jesus, nos dê;
Saúde - Força - União

Ubiratan da Silva – 15/10/2011

A luz é boa em qualquer lâmpada que esteja ardendo. Uma rosa é bela, seja qual for o jardim em que floresça. Uma estrela tem a mesma luz, quer resplandeça no Oriente ou no Ocidente – Abdul Baha.

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