26.12.10

A NOVA LUZ CRÍSTICA

Muito se fala em Cristo, mas infelizmente, muito poucos compreendem toda a filosofia espiritual que Ele transmitiu através do seu discípulo Jesus de Nazaré (na época), um fiel instrumento espiritual de seu Mestre, o Pai, o Cristo. Tentaram imprimir nas almas, mentes, consciências e sentimentos “a Mensagem Crística de Amor e do Reino de Deus dentro do ser humano”, mas este não soube compreender os seus ensinamentos.
A maravilhosa energia crística está além das palavras. Só a alma e o sentimento puro podem experimentar e vivenciar esta energia amorosa, semelhante à luz do sol que está constantemente se doando, sem jamais pedir alguma coisa em troca, senão Amor.
O trabalho do Senhor Cristo-Maitreya para a nova era aquariana, sempre esteve centralizado no despertar da – Luz do coração. Graças ao Seu trabalho, a humanidade hoje tem o chakra cardíaco muito desenvolvido e é neste chakra (centro de força) que a alma, através do seu sentimento, tem mais possibilidade de conduzir a existência humana e de transformar a personalidade.
Muitos estão esperando um novo Messias em “carne e osso”. Certamente chegará um tempo em que Ele surgirá, mas até lá, os seres humanos têm que sublimar seus corações, suas mentes e suas vidas. Como Alice Bailey diz em sua obra “O Reaparecimento do Cristo”: “Quando os corações dos homens estiverem ativos, neste momento terminará toda a atividade emocional do plexo solar. Esta é uma afirmação real, pois os corações que respondem ao chamado de Cristo, são os que o invocam hoje em dia. O agonizante ciclo emocional, pelo qual passou a humanidade durante os últimos cem anos, e a tensão emocional em que vivem hoje os homens, também desempenham sua parte, afim de ajudar a humanidade para que penetre no reino do pensar claramente. Isto marcará um ponto de inflexão de grande importância na história da humanidade e constituirá um dos resultados do futuro trabalho científico que o Cristo (se assim se pode chama-lo) realizará nos corações dos homens, pondo-os em relação com o coração de Deus”.
Aquele centro de energia no ser humano, que tem o nome de chackra umbilical, na região do plexo solar (controlava parte das atividades emocionais e psíquicas, por isso, o nível astral) está saindo fora de circulação. Um novo centro energético (chakra) está, há muito, sendo desenvolvido no homem. Este chackra recebeu o nome de coordenador, visto que coordenará as novas energias psíquicas que estão chegando à mente e ao cérebro da humanidade, tanto provenientes do chakra cardíaco como do coronário, na região da glândula pineal.
Este novo chackra está na região do quarto ventríluco, no cérebro, na raiz do cerebelo, tendo como ponto de apoio, no plano físico, o “plexo da coróide”. Neste chakra coordenador, está sendo desenvolvida a nova mente psíquica, que será orientada pela mente espiritual localizada no “eu superior” e controlada pela alma.
É de grande importância para o trabalho do Senhor Cristo-Maitreya, uma vez que Ele está enviando também as energias ígneas do Espírito Santo, conforme Ele disse em S.João 14:26: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”. Despertará primeiro os centros de força (chakras) superiores (do coração até o chakra coronário), depois os inferiores, e religará a humanidade ao Espírito de Verdade, o Consolador, o Espírito Santo, e assim conseguirá libertar, salvar e iluminar espiritualmente – todos aqueles que, de corpo, mente e alma, se entregarem à Nova Luz Crística Solar, para serem transformados em Novos Obreiros da Luz Maior.
A nova energia Crística é Trina. Ela despertará em todos os corações, mentes e almas que, com sinceridade e honestidade, entregarem-se à Luz. E como Ele o afirmou; “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á”.
Tendes que utilizar a chave que Ele deu que é pedir, buscar e bater. Buscar com o coração, não com a personalidade. É o sentimento puro, que tendes que buscar, é a alma que tem que pedir e a vossa consciência que tem que encontrar. Para estes e com estes – O Verbo Crístico – falará pela boca de seus Obreiros, em serviço no mundo terrestre. Ele estará convosco para sempre, em cada coração, em cada mente e em cada alma. E todos falarão a mesma linguagem, como foi dito: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Muitos falsos cristos já surgiram e muitos outros surgirão para enganar aqueles que não ouvirem a voz do silêncio do seu eu superior, que se recusarem a ouvir a voz da alma, que fala através do coração. Só aqueles que conduzirem as suas vidas humanas através do coração, do sentimento puro, e que consumarem a sua religação com o seu eu superior, ou seja, religarem o seu canal espiritual interno, que parte do coração, vai ao cérebro-mente, passa pela alma e chega ao Espírito, a Centelha Divina, o Deus em vós, apenas estes ouvirão a Nova Voz do Cristo Solar, e responderão ao seu chamado interno. Através deles, o Verbo Crístico surgirá através das energias do Espírito Santo que, unindo-se à Trindade Interna no ser humano, consolará todos aqueles que ainda andarem na escuridão de suas personalidades, de suas existências, todos aqueles que tiverem “fome de espírito e alma”, aqueles que buscam e não encontram, pedem e não recebem, querem bater às portas do “Templo do Espírito da Verdade” e não sabem onde esse portal se encontra, “portal para a eternidade” de si mesmo, para a descoberta do seu micro-universo, para se tornarem realizados e iluminados, espiritualmente livres.
Nunca um Grande Avatar manifesta-se duas vezes da mesma forma. E o Grande Avatar Buda-Maitreya (o Cristo), está trazendo os princípios da grande transformação espiritual que a humanidade e a Terra, como um todo, estão necessitando receber.
Independentemente das missões individuais e coletivas, aqueles que, em corpo físico e ou nos níveis mais sutis da evolução trabalham com a Hierarquia Oculta, estão em grande atividade preparando o advento do Senhor Cristo-Maitreya e das novas forças Crísticas que estão cada vez mais se manifestando na Terra.
Um grande grupo de obreiros, encarnados também para este fim, está desenvolvendo as condições espirituais mínimas na humanidade para que, o mais rápido possível, cada um desperte o Cristo Interno, como disse Alice Bailey na obra j´s citada: “O maior serviço que uma homem pode prestar a seus semelhantes é livrar-se, por si mesmo, do controle que exerce esse plano (humano), dirigindo as energias deste, mediante o poder do Cristo Interno”.
Um dos trabalhos mais difíceis deste “grupo de obreiros” é remover as idéias cristalizadas que estão nas mentes humanas, originárias das religiões moribundas que se prendem às interpretações das palavras e não à essência e à vivência, nem ao despertar da força do Cristo Interno em cada ser humano, concentrada no chakra cardíaco e na alma de todos.
O Cristo Interno é um estado de ser da alma, é um nível especial da consciência superior, através da qual podeis entrar em comunhão com a Grande Unidade Luminosa e manifestar esta unidade, tanto interna como externamente.
O surgimento da Nova Luz Crística está trazendo uma Grande Revolução da Consciência. Uma grande parte da humanidade está apática às coisas do espírito e da alma. A maioria das religiões, crenças, seitas e instituições místico-espiritualistas não está dando a sua contribuição para a expansão da consciência crística dentro de cada um. A confusão que provoca não permite que exista uma expansão real da compreensão, do sentimento e da alma, nem que novas capacidades mentais possam surgir no ser humano para auxilia-lo na religação entre coração-cérebro-mente-alma.
A desordem que existe, a confusão, que neste findar de ciclo está surgindo, contribui para que muitos percam a fé, mas, por outro lado, está conseguindo que outros encontrem o seu caminho interno, mesmo através das desilusões que os “velhos sistemas místicos” vêm provocando.
A enorme energia dentro do ser humano está despontando nos corações espirituais e nos santuários mentais, como o nascer de uma nova aurora, de um novo dia. Esta Luz Interna está surgindo no interior de todos aqueles que sinceramente a buscam. Muitos já sentem algo mas não conseguem ainda identificar o que seja, têm uma enorme sede de ensinamentos espirituais, mas desconhecem onde está a verdadeira fonte espiritual – e nós dizemos que esta fonte está dentro de vós e não depende de nenhuma religião ou instituição. Naqueles que realmente buscam a Nova Luz Crística, o Cristo Interno está despertando internamente. Muitos sentem e buscam uma sublimação, um desenvolvimento espiritual correto, mas não conseguem encontrar quem lhes ensine a trilhar o verdadeiro caminho que os conduza à fonte interna e externa da Sabedoria Divina. Tudo o que precisais, para a libertação e iluminação espirituais, está dentro de vós. Basta escutar a voz interna da alma, que vos fala através dos sentimentos puros e das intuições, (ambos no chakra cardíaco) e a voz do silêncio que também vos fala no interior do santuário mental, na região da glândula pineal, o chackra coronário. Estas são as vozes que tendes que buscar ouvir e sentir, a voz sem som que vem da alma e dos Mestres de Luz.
Através do despertar da Luz Interna da Alma e da sua manifestação ao serviço da humanidade, o Cristo Interno poderá surgir e exteriorizar-se, e assim todos serão seres libertos, salvos e iluminados pela Luz Divina do Grande Pai Criador.

7.9.1990

Obs.: É conhecido pelas ciências esotéricas como Cristo-Maitreya. Cristo no ocidente e Maitreya no oriente, o mesmo espírito a mesma alma, daí o conjunto dos dois nomes.

Buda: É um estado muito elevado de consciência. Literalmente quer dizer o iluminado. O mais alto grau de conhecimento da humanidade.

25.12.10

O REAPARECIMENTO DO CRISTO

“A apresentação da verdade religiosa, no passado, impediu o crescimento do espírito religioso. A teologia levou a humanidade às portas do desespero; a delicada flor da vida crística feneceu nos escuros meandros do pensamento humano. A fanática adesão às interpretações humanas ocupou o lugar do viver cristão. Milhões de livros têm obliterado as palavras viventes do Cristo; os argumentos e as discussões dos sacerdotes têm obscurecido a luz trazida por Buda. E o Amor de Deus, tal como o revelou a vida do Cristo, foi esquecido, ao mesmo tempo em que os homens discutiram sobre os significados, as frases e as palavras. Entretanto, os homens agonizando, morrendo de fome, sofrendo, pediam ajuda e ensinamento e, ao se verem não-satisfeitos, perderam a fé.”


Alice A. Bailey

AS NOVAS ORDENS MÍSTICAS

Olhando hoje o mundo místico-religioso-espiritualista, verifica-se a enorme confusão existente. Podemos dizer que existem crenças e filosofias místicas para todos os gostos, mas a maioria não leva a lado algum.
Baseadas em aspectos velhos, elaboradas exclusivamente pelas mentes humanas, elas estão deixando o ser humano cada vez mais confuso e, ao mesmo tempo em que provocam nuns uma busca constante para encontrarem seu próprio caminho espiritual, em outros, leva-os para uma apatia ou para o campo oposto, ou seja, o fanatismo.
Qualquer religião, crença, seita ou instituição místico-espiritualista, quando está alicerçada na verdade real, não pode levar o ser humano para os campos opostos, nem à apatia, muito menos ao fanatismo. Mas por quê?
Simplesmente porque a verdade real sempre conduz o ser humano para a sua libertação, e para chegar à libertação tem de passar pelo equilíbrio, fatalmente tem de passar pela harmonia.
Assim, quando os sistemas místico-religiosos vão para o fanatismo, ou permitem que seus seguidores sigam os caminhos dos opostos, é porque as verdades que ensinam são fruto da ilusão humana ou elas já estão mortas; por isso, não conseguem levar ninguém a lado algum.
O ser humano busca algo que ele próprio não sabe bem o que seja. Procura e não consegue encontrar esse algo que o leve realmente à sua realização interior, à expansão espiritual de seus sentimentos, mente, consciência e alma. Quando consegue encontrar aquilo que o leva à sua libertação espiritual, ou já gastou uma existência inteira ou teve a sorte de encontrar o seu verdadeiro caminho interior, aquele que o religa aos seus níveis mais sutis, à sua alma espiritual.
Toda esta aparente confusão ou esta babilônia de conhecimentos místico-esotéricos, que neste final de século começa a estar presente em todas as cidades do mundo, não passa de uma necessidade interior. Algo que realmente está despontando de dentro para fora no ser humano.
Muitos seres humanos começam a estar preparados para o surgimento das “Novas Ordens Místicas”, de caráter iniciático. Constituídas de cima para baixo (da alma para a matéria), suas energias e diretrizes vêm de dentro para fora.
Os corpos dos seres humanos no futuro serão os verdadeiros templos, onde cada uma será seu próprio sacerdote e oficiará ante os altares de seu coração, de sua mente, de sua consciência e de sua alma. Assim, como diz a Bíblia em Atos aos Apóstolos, 7:48: “Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta”. E na Epístola aos Hebreus 7:17: “Tu és sacerdote eternamente segundo a Ordem Melquisedec”. O ser humano só terá de ouvir, seguir e servir o Deus-Pai Criador que está dentro dele, e não seguir por caminhos que não sabe aonde vão dar. O ser humano esqueceu os “mandamentos” dados no passado: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás”.
Quando as religiões começam a transgredir as suas próprias regras, passando por cima de determinadas leis ocultas, a humanidade começa a declinar: “Sempre que o Bem decai e o Mal prevalece, então Eu venho à existência para salvar os bons, destruir os maus e restabelecer a retidão. Eu torno a nascer através das idades”, palavras do Bhagavad Guita IV-7. E surge então a necessidade de restabelecer novos princípios espirituais, baseados na verdade real que conduz a humanidade para sua libertação, salvação e iluminação espiritual.
Um grande grupo de servidores do mundo (os Obreiros) está encarnado para restabelecer novamente na Terra as “Novas Ordens Místicas”: Elas originalmente serão oito, sete relacionadas com os departamentos dos sete raios e dirigidas pelos Mestres de Luz ou Ascencionados dos respectivos raios, com as características dos sete aspectos da consciência e da evolução. E a oitava, que será a “Grande Ordem de Síntese”.
Os instaladores destas oito ordens iniciáticas já estão encarnados e estão ativamente trabalhando com seus “Grupos de Obreiros”, sob as diretrizes dos Seres de Luz, os Mestres, correspondentes a cada ordem.
Estes novos núcleos da espiritualidade obedecem ao Grande Plano da Hierarquia Oculta. Trazem novos princípios, novas técnicas de desenvolvimento espiritual, novas maneiras de viver, de compreender as grandes verdades. Trazem também uma compreensão da Sabedoria Esotérica mais ampla, mais livre e mais profunda, onde todos podem ter acesso fácil, desde que busquem a sua realização espiritual e a união com o Deus Interno em cada um.
Assim, no campo místico-espiritual grandes revelações vêm sendo transmitidas à humanidade em todo o mundo, expandindo a compreensão, a sensibilidade, o sentimento, a consciência e a mente das pessoas para novos horizontes da Era Aquariana, onde o ser humano será realmente e espiritualmente livre. Esta é a verdadeira liberdade, onde cada um voará com as asas da sua mente e consciência pelos espaços infinitos da Criação Divina.
Para isso, uma nova reeducação espiritual está surgindo, pois o ser humano não sabe para onde vai e como vai. É necessário desenvolver as faculdades místicas que todos têm, as ferramentas espirituais, tanto psíquicas como mentais, para que cada um tenha a sua própria experiência e vivência. Só esta é que traz a verdadeira sabedoria, sob a qual cada um conquistará a própria auto-iluminação espiritual onde o espírito, alma, mente e consciência serão realmente livres e iluminados.
As “Novas Ordens” (serão completamente diferentes das “antigas ordens místicas”) estarão sintonizadas com o ciclo aquariano de liberdade. Seus métodos e processos de transformação constante do ser humano serão dinâmicos, rápidos, objetivos e não se deixarão vincular a nenhuma religião, crença ou seita em particular. Não estarão nem contra nem a favor, contudo, poderão ter uma atitude crítica. Seus alunos serão livres para praticar o que suas consciências e almas quiserem, desde que respeitem a liberdade e a atitude de todos, assim como a forma que cada um tem de analisar a vida e a própria sabedoria esotérica.
Estas “Novas Ordens” se instalarão em pontos já determinados, mas sempre junto à natureza, fora dos grandes centros. Entretanto, poderão ter núcleos nas cidades, pois o seu centro principal sempre será no meio da Grande Mãe Natureza, onde com Ela e através Dela serão alimentadas energética e espiritualmente.
A Hierarquia Oculta está ativamente trabalhando para que as “Novas Ordens Místicas” surjam o mais rápido possível. Elas trazem os ensinamentos novos e revolucionários da espiritualidade. Seus elementos instaladores e os “grupos de trabalhadores” encarregados de ajudar na montagem das “Ordens” têm tido muitas dificuldades, por que a acomodação humana às velhas teorias do esoterismo e as personalidades estão sempre agindo contra o processo da sua instalação no seio da humanidade.
Em diversas partes da Terra estes grupos de obreiros estão ativamente agindo, espalhando as novas idéias, os novos processos de desenvolvimento espiritual, apresentando novas propostas de vida, de educação, em todos os níveis, mudando completamente o pensamento de todas as pessoas que os cercam para uma visão mais abrangente, mais dinâmica e mais verdadeira, de acordo com os novos princípios que estão chegando ao planeta.
Estas “Novas Ordens Místicas” estão recebendo uma “herança espiritual” guardada durante milhares de anos, originárias dos povos da antigüidade, das antigas ordens que passaram pela Terra. O melhor e o mais positivo que foi alcançado pelos povos antigos, foi muito bem guardado para servir como “herança espiritual” para que, quando a humanidade começasse a entrar no ciclo aquariano, voltasse a receber este manancial de sabedoria, de energias, de luz e de amor universal, preservado por esses Guardiães maravilhosos que, por grande amor à luz e à humanidade, vêm a ser os depositários de toda a sabedoria arcana da Terra. A estes irmãos mais velhos, como sabeis, chamamos de Mestres.
As “Novas Ordens” estão recebendo aqueles obreiros que foram selecionados para reerguer todo este enorme potencial conquistado nas eras passadas. Não copiarão nem trarão os modelos que estavam em vigor na época, mas os conduzirão dentro das energias aquarianas e para o novo ciclo em que a Terra está entrando.
Grandes Seres do passado estão na frente destas “Novas Ordens”, uns em planos espirituais, outros encarnados novamente na Terra, para que todos juntos possam trazer ao planeta, novamente, uma Era de Luz, de Paz e Amor.
Estas Ordens aparentemente estão separadas, mas em planos mais sutis trabalharão juntas, unidas com os Grandes Mestres de Luz, os verdadeiros diretores de todas as “Novas Ordens Místicas”. Todas elas trabalharão para objetivos comuns, mas cada uma dentro da sua própria tônica peculiar a cada aspecto dos Sete Raios.
Como podeis verificar, a Hierarquia está muito ativa, trabalhando em todos os aspectos para trazer à Terra uma “Nova Era de Luz”. Uma Nova Luz Crística surgirá na Terra.
6.9.1990

24.12.10

MENSAGEM DE NATAL

Que Pai Oxalá, Mestre Jesus,continue a nos dar luz, força e entendimento para que possamos continuar na trilha da evolução espiritual.
UM FELIZ NATAL A TODOS.

11.12.10

MEDIUNIDADE - PERIGOS ATINENTES ÀS FILIAÇÕES GRUPAIS

MEDIUNIDADE - PERIGOS ATINENTES ÀS FILIAÇÕES GRUPAIS

Esta manhã procurarei ocupar-me, de maneira muito breve, com a questão dos perigos com os quais a mediunidade está envolvida, que incidem sobre as filiações grupais de um homem, quer exotéricas ou esotéricas. Não há muito que possa ser dito neste particular assunto, salvo indicações, que abrirão ao buscador sério da verdade muitas vias do saber. Todo treinamento ocultista tem isso em vista – dar ao estudante algum pensamento-semente que (quando meditado no silêncio do seu próprio coração) produzirá muitos frutos de real valor e que o estudante poderá, então, conscientemente, considerar como seus próprios. Tudo que conseguirmos com luta e esforço árduo permanece nosso para sempre e não se desfaz no esquecimento, como acontece com os pensamentos que entram pelos olhos da página escrita, ou pelos ouvidos, vindos dos lábios de algum instrutor, não importa quão reverenciado.
Algo freqüentemente negligenciado pelo estudante, ao entrar no caminho probatório e iniciar a mediunidade, é que a meta à sua frente não é primordialmente a completação de seu próprio desenvolvimento, mas, sem, o equipar-se para o serviço à humanidade. Seu próprio crescimento e progresso serão necessariamente incidentais, mas não a meta. Seus objetivos no serviço deverão ser o seu ambiente imediato e seus associados mais chegados no plano físico e se, no esforço para alcançar certas qualificações e habilidades, ele descuidar dos grupos aos quais esteja filiado e negligenciar no servir sabiamente e no ocupar-se lealmente a favor deles, corre o perigo da cristalização, cai sob o fascínio do orgulho pecaminoso e, talvez, até mesmo dê os primeiros passos em direção ao caminho da esquerda. A não ser que o crescimento interno possa expressar-se no serviço grupal, o homem trilha uma estrada perigosa.

TRÊS TIPOS DE GRUPOS FILIADOS.

Talvez eu possa dar aqui algumas indicações dos grupos nos vários planos, para os quais um homem esteja designado. Esses grupos são muitos e diversos e, em diferentes períodos na vida de um homem, podem mudar e diferir, conforme ele aja a partir do condicionamento do carma que governa as filiações. Lembremo-nos também de que, à medida que um homem amplia sua capacidade de servir, ele estende o tamanho e o número dos grupos que contata, até alcançar um ponto, em alguma encarnação posterior, em que o mundo mesmo seja a sua esfera de serviço e a multidão, aqueles a quem ele ajuda. Terá de servir de maneira tríplice, antes que lhe seja permitido mudar sua linha de ação e transferir-se para outro trabalho.

a) Serve primeiro através da atividade, pela aplicação de sua inteligência, usando as altas faculdades da mente e o produto de seu gênio para ajudar os filhos dos homens. Constrói, gradualmente, grandes poderes do intelecto e, na construção, vence a armadilha do orgulho. Ele toma, então, sua ativa inteligência e a deposita aos pés da humanidade, dando o melhor de si em benefício da raça.
b) Serve através do amor, tornando-se, com o transcorrer do tempo, um dos salvadores de homens, vivendo sua vida e dando tudo de si pelo perfeito amor de seus irmãos. Chega, então, uma vida em que o extremo sacrifício é feito e, por amor, ele morre para que outros possam viver.
c) Serve, então, através do poder. Provado na fornalha para não ter pensamentos senão o bem de tudo ao redor, é-lhe confiado o poder que segue ao amor ativo, inteligentemente aplicado. Ele trabalha com a lei e curva toda sua vontade para fazer o poder da lei sentido no tríplice reino da morte.

Nesses três ramos de serviço, percebereis que a faculdade de trabalhar com grupos é de suprema importância. Esses grupos são diversificados, como já disse antes, e variam nos diferentes planos. Enumeremo-los rapidamente:

1 – No plano físico. Serão encontrados os seguintes grupos:

a) Seu grupo familiar, ao qual está habitualmente filiado, por duas razões: uma, para exaurir o carma e reparar seus débitos; a segunda, para receber um certo tipo de veículo físico que o Ego precisa para expressão adequada.
b) Seus associados e amigos; as pessoas que seu ambiente força ao contato, seus associados nos negócios, suas ligações na igreja, seus conhecidos e amigos casuais, e as pessoas com quem se relaciona por um breve período e não mais as vê. Seu trabalho com esses é, novamente, duplo; primeiro, reparar uma dívida, caso tenha ocorrido; segundo, testar seus poderes para influenciar para o bem aqueles que o cercam, reconhecer a responsabilidade e dirigir ou ajudar. Ao fazer isso, os Guias da raça averiguam as ações e reações de um homem, sua capacidade para o serviço e sua resposta a qualquer necessidade circundante.
c) Seu grupo associados de servidores, o grupo sob algum Grande Ser que esteja definidamente unido para um trabalho de natureza ocultista ou espiritual. Poderá ser um grupo de trabalhadores da igreja entre os ortodoxos (os principiantes são aí testados); poderá ser no trabalho social, tal como nos movimentos trabalhistas, ou na arena política: ou, talvez, em movimentos mundiais, mais definidamente pioneiros, como a Sociedade Teosófica, o movimento da Ciência Cristã, os trabalhadores do Novo Pensamento e os Espíritas.

Assim, no plano físico, há três grupos aos quais um homem pertence. Ele tem uma obrigação para com eles e tem que cumprir sua parte. Agora, por onde poderia o perigo penetrar através da mediunidade? Simplesmente nisto: enquanto o carma de um homem o prende a algum grupo em particular, o que ele deverá visar será desempenhar sua parte com perfeição, para que possa sair-se bem da obrigação cármica e avançar em direção à libertação definitiva; além disso, deve ele levar seu grupo consigo, adiante, a maiores alturas e proveito. Por essa razão, se pela mediunidade inadequada ele negligenciar sua própria obrigação, retardará o propósito de sua vida e, numa outra encarnação, terá de cumpri-la. Se ele construir no corpo causal daquele grupo (o produto total de diversas linhas) algo que não tenha aí seu lugar apropriado, obstrui em vez de ajudar e, novamente, isso encerra perigo. Ilustrarei, pois a clareza é necessária: um estudante está filiado a um grupo que tem uma superpreponderância de devotos, e ele entrou com o propósito expresso de equilibrar aquela qualidade com um outro fator: o do sábio discernimento e do equilíbrio mental. Se ele se permitir vencido pelo pensamento-forma do grupo e tornar-se um devoto, seguindo uma mediunidade devocional e omitindo-se insensatamente de equilibrar o corpo causal daquele grupo, correrá o perigo de ferir, não só a si mesmo, mas ao grupo ao qual ele pertença.

2 – No plano emocional. Aqui ele pertence a diversos grupos, tais como:

a) O grupo familiar do seu plano emocional, que é mais inteiramente seu próprio grupo do que a família na qual aconteça ter nascido no plano físico. Vereis isso demonstrado muitas vezes na vida, quando membros de uma mesma família do plano emocional entram em contato no plano físico. Sobrevém um reconhecimento instantâneo.

b) A classe, na Câmara do Conhecimento, à qual esteja designado e onde recebe muita instrução.

c) O grupo de Auxiliares Invisíveis com os quais possa estar trabalhando, e o grupo dos Servidores.

Todos esses grupos implicam obrigação e trabalho, e tudo deve ser permitido no estudo do sábio uso da mediunidade. A mediunidade deverá aumentar a capacidade de um homem para saldar seus débitos cármicos, produzindo visão clara, julgamento acertado e uma compreensão do trabalho do momento seguinte. Qualquer coisa que milite contra isto é perigoso.

3 – No plano mental. Os grupos aí encontrados podem ser enumerados da maneira seguinte:

a) Os grupos de estudantes de algum Mestre, a Quem ele possa estar ligado, e com Quem possa estar trabalhando. Esse, geralmente, somente é o caso, quando o homem esteja rapidamente saldando seu carma e se aproxime da entrada do Caminho, por isso, deverá estar diretamente sob a orientação de seu Mestre, e qualquer formula seguida que não se ajuste às necessidades de um homem traz consigo elementos de perigo, pois as vibrações alojadas no plano mental e as forças aí engendradas são bem mais potentes do que nos planos inferiores.
b) O grupo egóico ao qual pertence. Isto é deveras importante, porque envolve a consideração do raio a que pertence.

Almejamos o desenvolvimento dos pensadores e dos homens de clara visão, capazes de raciocínio lógico. Para fazer isso, ensinamos os homens a progredirem por si mesmos, a terem seus próprios pensamentos, a julgarem seus próprios problemas e a construírem seu próprio caráter. Tal é o caminho.

3 agosto de 1920.

9.12.10

CAVALEIRO DA LUZ - CAVALEIRO DAS TREVAS

- Espanta-se com o número de soldados que comando, Cavaleiro da Luz?
- Meu Deus! Você tem o maior exército que já vi em minha existência como ser humano.
- Ainda não estão todos à sua vista. Milhares estão espalhados no meio em missão de execução da lei, e outro tanto espalhados nos sete círculos descendentes. De vez em quando, até os mais temíveis entes das trevas tremem de medo dos meus cavaleiros.
- Por quê?
- São mandados para executar ordens. Então são lançados no novo círculo descendente.
- E o que lhes acontece?
- O que aconteceria se você conseguisse superar o sétimo círculo ascendente?
- Sobre isso nada sei. Mas imagino que, ou seria absorvido pelo Senhor da Luz, ou enviado para regiões do Universo que nem imagino como sejam.
- Daí se deduz o quê?
- Que estes que vocês capturam e enviam ao novo círculo estão superando o próprio regente das trevas em malvadezas, não?
- Você usa um termo brando demais, Cavaleiro da Luz. Agora abra sua armadura, irmão.
- Para quê?
- Faça o que eu lhe peço, depois eu explico. Olhe no meu peito e entenderá tudo.
E o comandante abriu seu manto negro. No seu peito havia uma estrela de cinco pontas invertida. Era rubra. Parecia ser de ferro incandescente. Ele se ergueu sobre a montaria e levantou o alfanje. Dele saiu uma vibração horrível e raios que vinham dos céus se descarregavam ao seu contato. Todos embaixo o saudaram de forma infernal: brandiam suas armas em sinal de aclamação ao líder inconteste.
Eu abri minha armadura prateada e também me levantei sobre a montaria negra que usava. A estrela em meu peito brilhava intensamente. Desembainhei minha espada encantada e elevei-a acima de minha cabeça. Seus símbolos adquiriram vida e de cada um saiu um tipo de energia fantástica. Os elementos se agitaram no contato com ela. Lentamente, minha estrela projetava sua luz à distância. Olhei para o alto e vi que um raio de lua vinha do infinito e cobria minha cabeça.
No vale a nossos pés, o silêncio era total. Quando vi que já tinha mostrado o poder de minha espada, guardei-a novamente e, sentando-me na montaria, fechei minha armadura. Nós formávamos uma dupla indescritível. Ele com sua longa capa negra e eu com a minha, bem mais curta e vermelha, agitando-se ao vento.
- Levante sua mão direita, irmão da Luz – ordenou-me ele.
Eu levantei e acenei para eles lá embaixo. Um clamor maior que o anterior se fez ouvir.
- Por que isso, irmão nas trevas?
- Eu sempre disse a eles que possuía um irmão na Luz, e também que um dia lhes provaria isso. Se um dia estiver no meio ou embaixo e vir algum cavaleiro das trevas, não lute com ele. Use-o à vontade porque ele sabe, a partir de hoje, que você é como eu na Luz, e eu sou como você nas trevas.
- Por que isso?
- Não vou permitir que você caia nas trevas da ignorância por ignorância. Somos iguais na origem, mas diferentes no modo de servir ao nosso ancestral místico. Temos de ser assim, meu irmão, um na Luz e o outro nas Trevas.
- Por que tem de ser assim?
- Dois iguais não podem habitar no mesmo lado ao mesmo tempo. E como eu não vou deixar de servir ao nosso ancestral místico nas trevas da ignorância, procure servi-lo na luz do saber, senão um de nós dois sucumbirá ante o outro porque somos iguais na origem!
- Procurarei lembrar disso, meu irmão!
- Caso eu perceba que você está se esquecendo, darei um jeito para que se lembre.
- Como?
- De que forma você atua?
- No amor.
- Eu só atuo na dor. Quando você se esquecer de tudo o que lhe disse hoje, a dor o lembrará a que lado você pertence e ela o reconduzirá ao seu caminho original.
- Um dia eu conheci um guerreiro frio, hoje reencontro um sábio amadurecido pelo tempo. Quando você se libertar da lei da reencarnação também terá tempo para amadurecer, irmão na Luz.

Do Livro O Cavaleiro da Estrela Guia – Rubens Saraceni.

8.12.10

O SIMBOLISMO MAÇONICO E OS ANTIGOS MISTÉRIOS SÃO UMA E A MESMA COUSA

209. “A Ordem conhecida por Franco-Maçonaria parece ter sido instituída como veículo para conservar e transmitir uma narração das relações milagrosas do Altíssimo com Seu povo na infância do mundo pois, no período primitivo, a Franco-Maçonaria pode ser identificada com a religião.

210. “A identidade da Instituição Maçônica com os Mistérios Antigos é clara pelas notáveis coincidências que existem entre eles. Estes eram um culto religioso secreto, e os depositários da religião, ciência e arte. A tradição data a origem dos Mistérios dos primitivos períodos de tempo e os torna coesos com a organização da Sociedade.

211. “Porém a ordem da Franco Maçonaria vai além dos Antigos Mistérios; ao mesmo tempo que contém tudo o que é útil das instituições do passado, inclui no seu círculo tudo o que é bom e verdadeiro do presente, e assim se torna conservadora e depositária da religião, ciência e arte.

212. “Sem qualquer referência as formas e modalidades de crença, fornece uma série de provas indiretas, que agem silenciosamente para estabelecer os grandes princípios gerais da religião, aponta para o sistema triunfante que foi objeto de todas as dispensações anteriores e deve, finalmente, ser a única religião da humanidade, pois é a única religião em que o plano de salvação é claramente delineado.

213. “De século em século, esses Ritos deixaram suas sublimes lições de sabedoria e esperança, tranqüilidade e conselho, aos “Filhos da Luz”. Eles nos ensinam hoje as mesmas lições e na mesma linguagem. Porém, vemo-las nós como as viram as gerações passadas? Impressionam-nos elas como as impressionaram? Ou passam perante a nossa vista como um panorama de alguma terra desconhecida, para a qual não há quem no-la descreva, nem diga onde está ou nos dê alguma noção inteligível sobre a mesma? Aceitando o símbolo, perdemos o seu sentido. Os nossos Ritos nos serão de pouco valor, se assim acontecer. É dever nosso, pois, fazer da Franco-Maçonaria o objeto de profundo estudo. Devemos consultar o passado.

214. “Devemos aproximarmo-nos do sarcófago do assassinado Osíris, no Egito; entrar nas Cabivernas da Frigia, e comungar com os Cabiros; penetrar no “Colegia Fraborum” da antiga Roma e trabalhar nos Círculos Místicos de Sidon. Numa palavra, devemos prosseguir nas nossas investigações até encontrarmos o pensamento que se encontrava nas mentes dos que crearam a instituição e fundaram nossos Mistérios. Então saberemos exatamente o que queriam dizer. Veremos neles uma grande serie de dramas morais e filosóficos, de grande eloqüência e valor instrutivo, brilhantes de idéias sublimes, como os céus brilham de estrelas. E, finalmente, descobriremos que nossos Ritos abarcam todas as circunstâncias possíveis do homem – morais, espirituais e sociais – e têm uma significação tão alta como o universo e tão profunda como a eternidade”.

215. “Se procurarmos a origem e começo da filosofia Maçônica, ser-nos-á necessário voltar nossas vistas para os séculos de uma remota antiguidade, e encontraremos o começo no seio de associações semelhantes, entre as quais a mesma filosofia era sustentada e ensinada. Porém, se confundirmos as cerimônias maçônicas com a filosofia maçônica, e procurarmos a origem dessa instituição, modelada na sua forma exterior atual, quase não nos será necessário lançar os olhos além do começo do século dezoito, e, talvez nem mesmo até lá.

216. “Afirmo que a filosofia da Franco-Maçonaria está empenhada na contemplação do caráter divino e humano; de Deus como ser eterno e existente por si mesmo, em contrario à mitologia dos antigos povos, que se achava sobrecarregada de uma multidão de deuses e deusas,, semideuses e heróis; do homem como ente imortal, preparando na vida atual um futuro eterno, contrariando da mesma forma a filosofia antiga, que limitava a existência do homem à vida atual”.

217. “Portanto, essas duas doutrinas, a da unidade de Deus e a da imortalidade da alma, constituem a filosofia da Franco-Maçonaria. Quando pretendemos defini-la resumidamente, dizemos que é um antigo sistema de filosofia que ensina esses dois dogmas”.

218. “A lei fundamental da Maçonaria exige apenas a crença no Supremos Arquiteto do Universo, e numa e existência futura, afirmando, ao mesmo tempo, com uma tolerância particular, que em todos os outros assuntos de crença religiosa, os Maçons devem ter apenas a religião na qual todos os homens estão de acordo, deixando-lhes suas opiniões particulares. Sob o abrigo desse sábio conselho, os Cristãos e Judeus, os Maometanos e Brâmanes podem unir-se ao redor de nosso altar comum, e a Maçonaria se torna, tanto na prática como na teoria, universal. A verdade é que a Maçonaria é incontestavelmente uma instituição religiosa – a sua religião sendo de natureza universal, em que todos os homens concordam, e que é transmitida através de uma longa sucessão de séculos, desde o antigo sacerdócio que primeiramente a ensinou, e abraça os grandes princípios da existência de Deus e da Imortalidade da Alma – princípios que, pela sua linguagem simbólica particular, conservou desde a sua fundação e ainda continua a ensinar, pelo mesmo belo modo. Em relação à sua fé religiosa, não devemos nem podemos ir além disto”.

219. “A Franco-Maçonaria não pretende intervir nas opiniões religiosas de seus membros. Apenas pede a declaração da simples fé universal em que os homens de todas as nações e crenças estão de acordo – a crença em Deus e na sua providencia reguladora e vigilante. Ela não se aventura a ir além, deixando as mentes dos seus discípulos, nos pontos discutidos e opiniões sectárias, inteiramente desembaraçada. Essa é a única qualificação religiosa necessária para o candidato, porém é estritamente exigida. Portanto, a religião da Maçonaria é o puro teismo, no qual os seus membros enxertam suas opiniões particulares; porém, não lhes é permitido introduzi-la na loja, ou relacionar a sua veracidade ou falsidade com a verdade da Maçonaria”.

220.”Todo Maçon, dizem as antigas Ordenações de 1722, é obrigado pelo seu regulamento a obedecer à lei moral. Ora, essa lei moral não deve ser considerada como limitada ao decálogo de Moisés, em cujos limites estreitos os autores eclesiásticos tecnicamente a restringem, mas se referem antes ao que é chamado Lex Nature, ou a lei da natureza. Essas leis da natureza foram definidas por um autor instruído, porém não de época recente, como sendo: “A vontade de Deus relativa aos atos humanos, apoiada nas diferenças morais das cousas; e, como são descobertas pela luz natural, são obrigatórias para toda a humanidade”. Essa é a “Lei Moral”, a que alude a velha Ordenação citada acima, e que declara ser a lei da Maçonaria. E isso foi sabiamente feito, pois é evidente que nenhuma lei que fosse menos universal podia ser apropriadamente escolhida para o governo de uma instituição cuja característica mais saliente é a sua universalidade.

221. “Os preceitos de Jesus não poderiam ser obrigatórios para um Judeu; um Cristão negaria as sanções do Alcorão; um Maometano rejeitaria as leis de Moisés; e um discípulo de Zoroastro se afastaria de todos por causa dos ensinos do seu Zend Avesta. Portanto, a lei universal da natureza, que os autores das antigas Ordenações denominaram convenientemente a lei moral, porque é, como observa Canybeare, ¨uma perfeita coleção de todas as doutrinas e preceitos morais que possuem uma base na natureza e razão das cousas”, é a única lei apropriada, em todos os pontos para ser adotada como código Maçônico”.

222. “Tão larga é a religião da Maçonaria, e tão cuidadosamente foram excluídas dela as doutrinas sectárias que o Cristão, o Judeu e o Maometano, em todas as suas numerosas seitas e divisões, podem combinar e combinam harmoniosamente em seu trabalho moral e intelectual, como o Budista, o Parsi, o discípulo de Confúcio e o que adora a Deus sob qualquer forma que seja”.

223. “E porque é que isso é verdade? Porque o Vishnu da Trindade Bramanica, a Isis do Egito e o Espírito Santo dos Cristãos, simbolizados na Igreja Católica Romana pela Virgem, representam o princípio Materno de todas as cousas vivas do universo, e, quando um ser humano tem sua mente espiritual despertada, adquire amor a tudo o que vive e respira, considerando todo objeto da Natureza como a manifestação do Divino Princípio Vivente no íntimo. Deus está em tudo e seja qual for o altar de adoração, Deus está presente.

Antiga Maçonaria Mística Oriental - Dr. R. Swinburne Clymer

6.12.10

UMBANDA - UNIÃO

UNIÃO SEM FUSÃO, DISTINÇÃO SEM SEPARAÇÃO.

Este é o caminho para que o movimento umbandista, compreendendo seus diferentes ritos e segmentos, se una em torno do verdadeiro ideal da UMBANDA, que é a síntese do AMOR E DA CARIDADE, com a única finalidade de evolução espiritual de cada um de nós.